Protocolos de segurança do paciente

Protocolos de segurança do paciente

Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde, junto com a JCI – Joint Commission International recentemente divulgou a implementação de novas regras para a conduta e estabelecimento de parâmetros que assegurem a segurança dos pacientes dentro dos ambientes hospitalares. Foram implementados cerca de 6 protocolos principais que elevam a segurança dos usuários.

Segundo a Anahp – Associação Nacional de Hospitais Privados no ano de 2020, haviam cerca de 122 hospitais em sua membresia. E neles foram realizadas cerca de quase 2 milhões de cirurgias no ano de 2019.

Porém, no mesmo ano, porém no no SUS – Sistema Único de Saúde quase 2,7 milhões de procedimentos foram realizados. Totalizando cerca de mais de 4,5 milhões de procedimentos feitos somente em 2019.

O que representa cada protocolo de segurança do paciente?

Quando foi apresentado os protocolos, foram destacados alguns conceitos fundamentais que foram extraídos da Classificação Internacional de Segurança do Paciente da OMS, e são os 6 seguintes protocolos:

1 – Formas de Identificação Correta de Pacientes

O atendimento principal é no momento da chegada. E é ali que tudo começa, e uma boa identificação com seus dados básicos feita de forma correta irá ajudar em todo o procedimento. Se algo for feito errado neste passo, principalmente ligado a medicação ou procedimento sem necessidade, poderá acarretar em graves consequências.

Este primeiro protocolo tem como finalidade melhorar a experiência do paciente, e permitir que ele seja atendido corretamente, e restituindo assim, a sua saúde. O principal meio aqui de correta identificação de paciente é com a implementação do sistema de pulseiras de identificação de tecido.

2 – Comunicação Eficiente

Ter uma boa comunicação com seus pacientes é um passo fundamental no tratamento deles. Neste momento se estabelece através da boa comunicação entre médico e paciente, um diagnóstico preciso e a questão da confiança.

Neste momento os sintomas e todo o procedimento de doença do paciente é diagnosticado. Ter uma boa equipe de comunicação se faz necessário desde o início até o final de toda a operação hospitalar. Ela deve ser objetiva, direta e clara, e avaliar todos os pontos do processo de atendimento e mensuração de dados.

3 – Segurança na aplicação de medicamentos

Problemas ligados a erros na hora de aplicação de medicamentos devem ser evitados. Sendo assim, se faz necessário que estes erros sejam sanados. Principalmente porque podem levar o paciente a ter problemas graves ligados a sua vida.

O procedimento correto é o seguinte: Paciente certo, medicação certa, dose certa e administração nos horários corretos e da forma correta. E também se faz necessário que seja avaliado possíveis alergias pré-existentes nos pacientes, além de saber as possíveis reações ligadas a certos medicamentos. A idade, peso, tamanho e outros fatores devem ser levados em consideração.

4 – Procedimentos cirúrgicos seguros

Este protocolo deve ser implementado para que haja segurança em procedimentos cirúrgicos. O mapa cirúrgico deve ser implementado, para que haja uma avaliação de todos os ricos ligados ao procedimento. Seja antes, depois ou durante o procedimento cirúrgico.

A correta marcação do local da cirurgia e todos os procedimentos necessários, além de total conferência dos materiais disponíveis são ações básicas deste protocolo. Essa conduta irá gerar tranquilidade para a equipe cirúrgica médica e para o paciente e familiares.

5 – Redução de procedimentos ligados a infecção

Se tem uma coisa que pode colocar em risco um procedimento cirúrgico ou médico é o risco de infecções. E para que isso seja minimizado, as instituições devem tomar cuidado para reduzir problemas ligados a isso e aumentar as chances de salvamento de uma vida.

E uma delas é a higienização adequada das mãos, sendo essencial que isto seja feito antes e depois de tocar em um paciente ou realização de procedimento cirúrgico. Outro ponto é em caso de contato com fluidos corporais de outros pacientes, seja por meio de roupas de cama, móveis ou qualquer objeto utilizado.

6 – Reduzir riscos de possíveis quedas

Se houver uma queda durante um atendimento médico, a depender da natureza, pode ser algo não muito legal, ou até grave, infelizmente. Sendo assim, por esse motivo, foi criado este protocolo de classificação de risco de queda em ambientes.

Existem certos tipos de medicamentos e doenças que levam a mobilidade do paciente a ser reduzida. Sendo assim, desta forma, os hospitais devem oferecer móveis, barras de apoio ou uma série de outras adaptações para que as chances de queda de um paciente sejam reduzidas.