O setor de transportes está aquecido no Brasil, principalmente os serviços de transportes relacionados ao transporte da safra brasileira em direção aos portos de todo o Brasil. As áreas de plantio avançam bem como a eficiência da produção, em um ritmo acelerado.
O aumento da demanda, neste ano de 2021, por serviço de transportadora de veiculos rodoviários está em alta, por causa da redução da oferta de transporte fluvial, e da ainda pequena malha ferroviária nacional. Não apenas isto, não seremos simplistas hoje, o agronegócio também cresceu.
Se a história marcou os anos 70, como um sendo um período denominado como o do “milagre” brasileiro, se referindo ao crescimento econômico naquela década, impulsionado principalmente pela expansão da indústria automotiva. Hoje a matriz econômica da vez é o agronegócio, o que acaba gerando divisas e impulsionando a economia em várias direções, criando uma longa cadeia de valor.
Cadeia de valor é utilizado aqui, no sentido em como uma atividade econômica pungente, como no caso do agronegócio brasileiro, desencadeia um crescimento econômico nacional e mexe com todo o mercado de transportes.
Em cada caminhão de soja embarcado no navio, se transporta também a bandeira nacional. Felizmente temos observado que a demanda mundial por alimentos é crescente, nosso maior cliente internacional é a China, e que devido a força do seu mercado interno e riqueza crescente, compra nossos produtos por preços cada vez maiores, pelo fato, de que a demanda está bem maior que a oferta. Sorte a nossa, que não existe nada que afete o crescimento desta demanda pelos transportes pelos próximos anos.
Demanda por transporte, está maior que a oferta.
Por óbvio, se a demanda cresce as questões menores como custos de combustível entre outros, acaba sendo absorvido pelas transportadoras, por conta do preço do frete por tonelada crescer mais, inclusive acima da velocidade da inflação.
Se existe menos transporte disponível, todo o setor de logística acaba ganhando, afinal, já dizia o sábio, quem sempre paga a conta é o cliente final. No caso brasileiro é este cliente chamado China. Podemos observar, por exemplo, que a demanda por veículos automotores pesados, como no caso dos caminhões, estão com encomendas completas até o final do próximo ano. Quem quiser comprar um caminhão novo hoje, terá que pegar uma bela fila.
É sempre bom alertar o leitor, que os dados apresentados neste texto, são sempre com viés, então antes de tomar este dado como verídico e pleno, consulte outras fontes, e como dizia um conhecido professor de ciências, quem não checa acaba sendo checado.
Transportes de veículos: A vendas de veículos continuam
Transportadoras de veículos, acompanhadas de todo o setor de transporte de empresa de mudança acaba acompanhando a evolução de preços. Interessante observar como o preço de transporte de 1 saco de soja influencia o preço da sua mudança residencial e o preço do transporte do seu veículo.
Observando o movimento da indústria automotiva nacional, que ainda é muito importante para a economia brasileira, pode-se aferir o volume de veículos usados que também são transportados diariamente por centenas de transportadoras de veículos existentes no Brasil. Pode-se supor com certo grau de precisão que a cada veículo novo transportado, mais 3 veículos usados são transportados.
Neste setor de móvel planejado de mudanças residenciais e/ou empresariais segue a mesma lógica, se o preço do frete está mais salgado no campo, sobre o preço também das mudanças residenciais nas cidades. Uma vez li, que este fato, de uma questão econômica afetar a outra, explica que a economia do transporte brasileiro seria altamente indexada. E que seria este um motivo meramente cultural.
O que de pronto discordo, se fosse uma informação aproximadamente correta, então o resto da economia mundial seguiria padrões diferentes dos nossos, onde um mercado não afeta o desempenho e rentabilidade de outro.
Transporte de cargas: A eletricidade movida a petróleo.
Para reduzir os custos do serviço de transporte, a ideia da vez seria a da eletrificação de toda a frota de transporte, não é isto? Mas especialmente no caso da maioria dos países da américa latina, onde a matriz energética é em sua maioria e de fonte hidráulica, isto também afeta os custos desta futura frota eletrificada.
Não existe infraestrutura elétrica no Brasil, nem de produção, nem de distribuição para esta eletrificação massiva da frota, pelo menos não na próxima década. Eletricidade gerada a partir do gás, não é avanço, é retrocesso.
Ronaldo Luis Gonçalves
Pai, Marido, Escritor, Engenheiro de Software, Empreendedor Digital atuando no mercado de marketing, é também redator de diversos sites na internet.